Joana Magalhães
(1982, Porto, PT)
É uma artista multidisciplinar baseada no Porto.
É co-diretora artística da Plataforma UMA, coletivo dedicado à criação, programação e curadoria.
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(1982, Porto, PT)
Joana Magalhães
Porto, 1982. Joana Magalhães é uma artista transdisciplinar baseada no Porto.
É licenciada em Psicologia (UP, 2006) e Teatro–Interpretação (ESMAE, 2010), mestre em Artes Cénicas (ESMAE, 2025) e pós-graduada em Gestão Cultural e Sustentabilidade (UC, 2024). Frequenta o doutoramento em Estudos Artísticos da UC (2024). Foi bolseira dos programas Inov-Art (2012, BR) e Leonardo da Vinci (2014, ES) e concluiu o curso para criadores RECURSO (2018, PT). Foi assistente de encenação das companhias Ensaio Aberto (Brasil, 2012) e Voadora (Galiza, 2014) e membro da companhia Teatro a Quatro. Foi intérprete e criadora residente nas Comédias do Minho entre 2016 e 2022. Como intérprete trabalhou com Pedro Penim, Teatro Meridional, Teatro do Vestido, TEP, Teatro do Frio, entre outros. Como criadora concebeu e escreveu seis criações originais para palco, destacando U (TNSJ, 2020) e Distância de Segurança (Central Elétrica, 2023). No campo da performance e instalação destaca Haiku Extended (TMP, 2020), Supermercado (Mala Voadora Porto, 2023) e a exposição individual Miragem - discursos sobre o fim (Culturgest Porto, 2022). Em 2021 realiza a média-metragem Furar a Neve. É co-diretora artística do coletivo PLATAFORMA UMA, dedicado à criação, programação e curadoria, com o qual encenou PILOTO (FITEI 2023), co-criou HAIR (Festival TransEuropa) e fez a curadoria e programação do ciclo de talks online Down the rabbit hole e do ciclo de performances 4 MISSAS CAMPAIS . Ganhou o programa Criatório 2021 e a bolsa Artistas DOURO 2023. Frequenta a Pós-graduação em Gestão Cultural e Sustentabilidade (UC). O seu trabalho mais recente é marcado por um forte pensamento ecológico, inserindo a sua pesquisa na área dos estudos pós-naturais e apoiando-se em investigação proveniente das áreas da biologia, biotecnologia, antropologia e filosofia. Em Miragem-discursos sobre o fim (2022) aborda três grandes extinções: a da preguiça, da ficção e do luto. Em Distância de Segurança (2023) investiga a extinção do escuro e as relações de poder que se estabelecem entre humane e a ideia de “selvagem”, explorando o conceito de domesticação. Em Supermercado (2023), investiga a relação valor-arte-tecnologia, pesquisando as relações de poder que se estabelecem entre estes construtos aplicadas ao universo dos nfts (non-fungible- tokens) e introduz a tecnologia na sua relação com o corpo biológico e social. Em 2024, com o projeto “O jardim”, dedica-se à investigação do lugar jardim como heterotopia, desenvolvendo um ciclo de palestras performativas e de formações artísticas dedicadas ao tema, e apresenta o espetáculo para a primeira infância, NEVA. Em 2025 apresenta o espetáculo MATILHA, com estreia prevista para 3 de Outubro.
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